DATA: 07/03/21 DIRETORIA FINANCEIRA
Em março, tivemos uma boa recuperação de ativos mais voláteis, como por exemplo, a B3, bolsa de valores do Brasil, cuja valorização alcançou +6%. No entanto, estes ganhos ainda foram insuficientes para cobrir as perdas acumuladas neste 1º trimestre do ano, pois ainda atingem -2%.
No cenário de juros, as preocupações com a inflação ainda em um patamar elevado, levaram ao Banco Central brasileiro a elevar em março a taxa Selic para 2,75% ao ano. Na “curva futura de juros”, instrumento do mercado financeiro para tentar prever as taxas no tempo, já há apostas de atingir 9% no vértice 2030.
No entanto, algum alívio veio dos Estados Unidos, onde um pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão do governo do democrata Joe Biden ajuda elevar as expectativas para um crescimento maior da economia americana, e por conseguinte, do comércio mundial.
Com este cenário, os planos tiveram boa performance no mês em tela, com variação de +1,1265% no PBDC e + 1,0353% no MoedaPrev, considerando apenas os ativos custodiados no Santander (não inclusos empréstimos aos participantes e imóveis, pois são dependentes do fechamento contábil mensal).
As perspectivas de médio e longo prazo continuam favoráveis, considerando a evolução do processo de vacinação em massa no Brasil e no mundo, fator fundamental para que as economias locais voltem a funcionar pelo menos perto de suas capacidades. Nesse contexto, a previsão é de crescimento de +3,17% do PIB brasileiro em 2021, conforme Relatório Focus coletado em 01/04/2021.
Abaixo, um gráfico divulgado pela ADITUS Consultoria Financeira, empresa que dá suporte à área de investimentos da Cifrão, contendo o risco e retorno de cada classe de ativo em 2021.